sexta-feira, março 27, 2009

Para entender a internet

Para Entender a Internet


Foi lançado, na semana passada o ¨Para entender a internet" livro disponível online, gratuito, organizado pelo Juliano Spyers, um pequeno dicionário de grande ajuda nesse universo de tantas novidades e jargão próprio.

Esses são os temas que você vai encontrar por lá:

Noções: beta, capital social / Whuffie, cauda longa, co-working, cultura do remix, cyberpunk, ética hacker, interatividade, metodologias ágeis, rede social, viral, Web 2.0

Práticas: blog, bridge-blogger, comunidades de prática, consumer-to-consumer (C2C), Creative Commons, fotografia digital, jogos eletrônicos, jornalismo colaborativo, micro-blogging, mobile, Open Space / Barcamp, peer-to-peer (P2P), podcast, propaganda online, wiki

Desafios: brecha digital / exclusão digital, cyberbullying , ecologia digital, Lei Azeredo, Lei Eleitoral e internet, lixo eletrônico, pirataria, privacidade, spam, voluntariado em rede

Cada tema foi abordado, de forma suscinta, por algum autor que pensa e vivencia a Rede, e portanto fala evidentemente com conhecimento de causa, mas de uma forma sintética e numa linguagem acessível.

Ainda não consegui olhar com calma. Mas é bom saber que o material já está à disposição, chega pra suprir uma grande lacuna.

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sábado, setembro 06, 2008

O poder de organizar sem organizações

A semana foi boa de leituras, e tive a sorte de chegar a três obras bem instigantes.
Um delas foi o Here comes everybody: the power of organizing without organizations, do Clay Shirky. Já tinha lido sobre o lançamento, mas encomendei o livro por sugestão do prof. Imre Simon, que estará na banca da minha defesa de tese e sugeriu essa leitura como inspiração. Ele acertou, pois o Shirky está tratando das formas como o uso das tecnologias da informação e comunicação alteram as articulações sociais e proporcionam oportunidades diferenciadas de ação conjunta. E isso realmente me interessa, pois um movimento importante do meu estudo é olhar para o que muda na ação humana de acordo com as "ferramentas culturais" utilizadas, como propõe o James Wertsch. E celulares, fóruns, msn, videos, etc, são todos ferramentas culturais.
Segue um trecho do livro do Shirky:
"Here's where our native talent for group action meets our new tools. Tools that provide simple ways of creating groups lead to new groups, lot's of new groups, and not just more groups, but more kinds of groups. (...) We now have communication tools that are flexible enough to match our social capabilities, and we are witnessing a rise of news ways of coordinating action that take advantage of that change. These communication tools have been given many names, all variations of one theme: "social software", "social media", "social computing" and so on... Though there are some distinctions between these labels, the core idea is the same: we are living in the middle of a remarkable increase in our ability to share, to cooperate with one another, and to take collective action, all outside the framework of traditional institutions and organizations".p.20

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terça-feira, junho 17, 2008

Vídeos para primeira infância


Totlol é uma comunidade para reunir vídeos na rede que sejam adequados a crianças até 6 anos. É gerida por pais, que podem indicar e auxiliar na classificação. É um Youtube para menores (menores mesmo!), articulado por pais. Gostei.

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quarta-feira, março 19, 2008

Sobre comunidades e sentido

Ando com comunidades virtuais na cabeça, ossos do ofício e hora de fechar um ciclo de reflexões. Sigo as instruções do mestre Bakhtin, que nos ensina que é a "expressão que organiza o discurso interior", e não o contrário...
Um ciclo tem começo, meio e fim. No mundo das idéias, é difícil falar em fim. E, de novo, lembro-me do mestre, que explica que um enunciado nunca é um episódio isolado, mas apenas um elo na cadeia dos que o precederam e dos que o sucederão. E, como um permanente diálogo, as idéias vão ganhando outras entonações, outras formatos, inspirando outras idéias, mudam, mas não ficam restritas ao momento de sua expressão...
As comunidades, da mesma maneira, vivem este fenômeno da emergência, ascensão e queda, evidentemente nos ritmos mais variáveis que dê para imaginar. A sua maneira, também é difícil falar em fim, pois o aprendizado daquele coletivo lança-se na rede nas novas esferas de colaboração de cada membro. Elas se desfazem, se desorganizam, e se mesclam na organização de outras, que permanecerão ativas e operantes enquanto houver sentido na sua ação em comum.
Então, é difícil pensar que numa comunidade que ganhe vida por um desejo externo as pessoas que participam delas. Não há comunidade sem razão de ser, e se uma pessoa é convidada a participar de uma situação de interação que não lhe mobiliza ou para a qual ela não está disponível no momento, ela não permanecerá, a não ser que não tenha opção.
Hoje a internet está mais marcada pelas redes sociais, nas quais as comunidades temáticas são apenas uma das opções de nó. E nas redes sociais, também a permanência e atividade nas comunidades obedecem esse raciocínio.
Congregar pessoas no ciberespaço deve dar muito dinheiro. É por isso que todos os dias chegam tantos convites para participar de tantos espaços, de compartilhar tantos serviços. O segredo, pelo jeito, não é congregar, é manter a "tensão irredutível" que garante essa presença. Em outras palavras, não perder a "razão de ser".
Mas como todos os processos são dinâmicos, é preciso que a razão da existência possa também se renovar.
E para fechar esse ciclo, volta a minha mente o mestre Bakhtin, que diz que a significação da palavra só se dá a conhecer à luz da interação verbal entre dois sujeitos. Quem ignora isso, diz ele, age como quem quisesse acender uma lâmpada depois de terem cortado a corrente.

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terça-feira, março 04, 2008

Recursos Educacionais Livres

A UNESCO aestá publicando o relatório "Open Educational Resources: The Way Forward".
São as conclusões de um fórum que reuniu uns 600 participantes, durante dois anos, debatendo sobre o potencial, as dificuldades e as prioridades a serem trabalhadas na difusão de Recursos Educacionais Livres.
A idéia é pensar nos materiais que cada educador cria como um produto a ser disponibilizado para outros educadores usarem diretamente ou se inspirarem para a criação de novos conteúdos. A licença desses materiais seria alguma das opções em Creative Commons, para permitir o uso e orientar as formas de citação, os limites de transformação, a proibição da comercialização, etc.
Participei do processo e foi uma experiência muito interessante. Vejam detalhes no arquivo abaixo.
Mais informações sobre a proposta e outras oportunidades nessa área podem ser vistas neste wiki do projeto.


Read this doc on Scribd: OER Way Forward

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sábado, março 01, 2008

Edublogosfera

Enriquecer a experiência da vida digital, para quem pretende ir mais longe do que os portais jornalísticos, passa por participar de listas de discussão. E quem acompanha listas sabe o gosto da aprendizagem por influência mútua, do valor que tem uma boa indicação, das relações de admiração e pareceria que podem se desenvolver por lá.
Com esse espírito de portas (e janelas) abertas para ampliar os horizontes da conversa sobre educação e tecnologia, estamos criando (Sérgio Lima, Suzana Gutierrez e eu) uma nova lista, a edublogosfera.
É uma lista aberta e não moderada, para expandir esse tricot que temos tecido sobre tantos temas diferentes, mas que formam quadradinhos da mesma manta: princípios educacionais, ferramentas e seus usos, projetos interessantes, políticas públicas, usos e abusos da mídia, condições de trabalho, eventos na área, enfim...
E o princípio auto-regulação vai imperar, esta é uma das grandes lições da vida em rede.
Quem quiser se aventurar, seja bem-vindo! Veja aqui mais detalhes sobre a edublogosfera.

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segunda-feira, setembro 10, 2007

Edney, sobre "Conectado"

Cena do debate (uma despalestra?) de lançamento do Conectado, do Juliano Spyers.
Quem estava sentado na fila de trás? O Edney, do blog Interney. Acionei o celular, e ainda deu para registrar um pedaço da fala.

Bela propaganda para o livro, mandou bem!

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terça-feira, junho 12, 2007

Novos espaços na rede

Virou mexeu a gente esbarra em programas novos na internet. Hoje vi dois que me chamaram a atenção:
a Meopedia é um espaço construido em Wiki, com feições de redes sociais. Possui comando fáceis para agregação de conteúdos (vídeos do Youtube, por exemplo) e, novidade, permite upload de documentos produzidos em word. Depois, épossível editar o documento como um wiki.

Outro que eu não conhecia é o de.lirio.us
Essa é uma versão do del.icio.us em código aberto, ou seja, é possível criar a partir dele. Ele anuncia que é possível importar os links do del.icio.us, mas não consegui exportar em XML, o que seria necessário. Mas pode ser que seja eu a atrapalhada!

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