Excesso de informação é a alienação contemporânea
Se eu tivesse que esboçar um mapa das minhas interações com outras pessoas em redes digitais, nas últimas semanas, teria que incluir uma lista constituída pelas principais ferramentas que estão à disposição hoje em dia: a blogosfera, as listas de discussão, o Orkut, o Facebook e o Twitter.
Por caminhos curiosos, por razões que eu precisaria (e talvez deveria) investigar mais, em cada um desses espaços encontro nichos de relações que me mobilizam a manter-me por lá. Os amigos, alguns no Facebook, outros no Orkut. Diversos contatos profissionais no Twitter, mas no Facebook também. Contatos no exterior, Facebook. Companheiros da Rede, da reflexão sobre vida digital e caminhos da cultura, da política e da educação, leio nos blogs, no Google Readers, no Twitter, nas listas de discussão.
Isso sem mencionar o correio eletrônico, meio pelo qual sigo em contato com vários grupos, o que inclui família, amigos que não estão nas Redes Sociais, contatos profissionais da escola, etc.
Tanta gente decreta levianamente a morte do correio eletrônico, mas preciso dizer que ele tem sido, para mim, a grande baliza de filtragem de todos esses vertedouros de informação. É por email que sou informada de que meus contatos me acionaram nas respectivas Redes, e, em geral, é por ele que posso triar o que preciso verificar já e o que pode aguardar outro momento. Como um RSS de contatos pessoais.
Com o surgimento do Google Wave, outro dia, lá estavamos testando adivinhar para o que serve esse novo brinquedinho. Já decidi - nenhuma pressa. O tempo e o movimento das conversas me avisarão quando valer à pena eu checar o Google Wave também. Escrevi para o Sérgio diante de uma de nossas primeiras waves: o excesso de informação é a alienação contemporânea. O limite entre estar bem informado e estar hipnotizado pelo fluxo incessante de informação é tênue, e saber respeitá-lo demanda experiência e atenção. Exercitar esse discernimento é, talvez, a ação educativa mais importante que temos a desempenhar.
Por caminhos curiosos, por razões que eu precisaria (e talvez deveria) investigar mais, em cada um desses espaços encontro nichos de relações que me mobilizam a manter-me por lá. Os amigos, alguns no Facebook, outros no Orkut. Diversos contatos profissionais no Twitter, mas no Facebook também. Contatos no exterior, Facebook. Companheiros da Rede, da reflexão sobre vida digital e caminhos da cultura, da política e da educação, leio nos blogs, no Google Readers, no Twitter, nas listas de discussão.
Isso sem mencionar o correio eletrônico, meio pelo qual sigo em contato com vários grupos, o que inclui família, amigos que não estão nas Redes Sociais, contatos profissionais da escola, etc.
Tanta gente decreta levianamente a morte do correio eletrônico, mas preciso dizer que ele tem sido, para mim, a grande baliza de filtragem de todos esses vertedouros de informação. É por email que sou informada de que meus contatos me acionaram nas respectivas Redes, e, em geral, é por ele que posso triar o que preciso verificar já e o que pode aguardar outro momento. Como um RSS de contatos pessoais.
Com o surgimento do Google Wave, outro dia, lá estavamos testando adivinhar para o que serve esse novo brinquedinho. Já decidi - nenhuma pressa. O tempo e o movimento das conversas me avisarão quando valer à pena eu checar o Google Wave também. Escrevi para o Sérgio diante de uma de nossas primeiras waves: o excesso de informação é a alienação contemporânea. O limite entre estar bem informado e estar hipnotizado pelo fluxo incessante de informação é tênue, e saber respeitá-lo demanda experiência e atenção. Exercitar esse discernimento é, talvez, a ação educativa mais importante que temos a desempenhar.
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