segunda-feira, maio 18, 2009

Sobrevivendo ao trânsito em São Paulo

Quem vive aqui em São Paulo e precisa se deslocar pela cidade nunca escapa da básica preocupação com a situação do trânsito na região para onde se dirige. Pensar no tempo de deslocamento sempre nos coloca a questão do como estarão as vias de acesso naquele momento, pois a famosa "hora do rush", em São Paulo, há muito tempo perdeu seu contorno delimitado.
Assim, se tornou para mim corriqueiro antes de sair de casa acessar a página da CET e olhar o mapa do trânsito naquele momento (juro que ao acessar agora, às 22h03, havia faixas vermelhas em três diferentes pontos...) e a partir daí decidir o meu trajeto. Sei que já escapei de bons aborrecimentos com essa medida.
Outra iniciativa importante, desde fevereiro de 2007, é a Rádio Sulamérica Trânsito, dedicada especialmente a cobrir a situação do tráfego na cidade. O serviço da rádio se apóia nas informações da CET, das concessionárias das rodovias, de repórteres que circulam pela cidade e, com grande força, pelas informações que recebem, via celular, das pessoas que estão no trânsito. A idéia é óbvia e muito bem aproveitada, pois multiplica-se aos milhares as pontenciais fontes de informação, espalhadas por essa cidade gigantesca. Recentente, vi que a rádio agregou à sua prática o uso de mensagens de voz dos próprios ouvintes, o que facilita um pouco o trabalho, tanto de quem não precisa digitar um SMS ou falar com um atendente quanto dos próprios produtores do programa, que suprimem ao menos uma etapa dessa cadeia da informação.
Agora, o que ainda não entendo é por que um serviço como esse, essencial, ainda se dá a liberdade de fazer com que nós, os informantes, paguemos a ligação ou o torpedo. Quer dizer, entendo sim: se todo mundo paga e não reclama, então vira fato consumado. Entendo, mas não me conformo.
Tanto a empresa patrocinadora do programa, quanto as empresas de telefonia, poderiam perfeitamente bancar essa conta, num estilo 0800, e ficariam muito melhor na fita. Isso sem contar a prefeitura da cidade e o governo do Estado, que não se dão conta que abraçar um serviço como esse, dispondo das rádios públicas e da própria CET, seria um projeto que daria bons retornos em termos de popularidade para as gestões envolvidas. Uma idéia - de grátis - para os assessores políticos que por acaso venham a ler esse post.

Etiquetas: , ,

domingo, abril 05, 2009

Mobilidade, desconforto muitos erros

Testando postar do ipod.
Desconfortavrl mas possibel.
Olha so quantas letras erradas
Se for corrigir tudo nunca postaria.

Etiquetas: ,

sábado, janeiro 31, 2009

Ciência, tecnologia e educação

Assisti ontem palestra excelente do Prof. Carlos Henrique Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa - SP, como parte da semana de planejamento da escola, sobre "Ciência, tecnologia e educação".
Foi a primeira vez que ouvi o prof. Brito, que é físico e que já foi reitor da Unicamp. Ele é um excelente professor.
Nesse link estão as minhas anotações, para quem tiver interesse.

Etiquetas: , , ,

domingo, outubro 26, 2008

I Congresso de Tecnologias na Educação


Começa amanhã o I Congresso de Tecnologias na Educação, totalmente online e assíncrono, organizado voluntariamente por um grupo de educadores, capitaneados pela Fátima Franco. São 1265 participantes, do Brasil e de Portugal, já plotados nesse mapa, preparado pela Miriam Salles.São 15 artigos a serem discutidos, 15 relatos de experiências (veja aqui a relação dos trabalhos), e 8 palestras cujo material já está disponível no ambiente. Tantas vezes ouvimos falar da resistência dos professores a qualquer inovação, à falta de interesse e descaso com transformações em sua prática profissional. Essa iniciativa é uma boa medida para reafirmarmos que desinteresse não há.

Etiquetas: , ,

domingo, julho 06, 2008

Energia do celular - Marketing Viral

Ai, que medo (do que podem fazer a publicidade e os mitos da ciência)

Dica do Hd.

Etiquetas: , , ,

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Idéias para o uso de tecnologias na escola I

Fevereiro se aproxima, logo mais começam as aulas, e eu estarei novamente às voltas com minhas turmas de Ensino Médio - pra quem não sabe, sou professora de história. Tenho pensado um bocado sobre uma maior inserção do uso de tecnologias no meu curso. Estratégias que tenham sentido no contexto do curso, propostas bem construídas em sua fundamentação e com etapas claras, tomando o cuidado de não me colocar em situações complicadas mais adiante.
Uma idéia que me ocorreu hoje cedo (enquanto nadava, momento excelente para pensar): pedir aos alunos que criem cada um o seu del.icio.us, e que se coloquem em rede (comigo e entre eles). Cada vez que forem usar a internet como fonte, precisam guardar o link (além de citar no trabalho, é claro).
Isso levará a outras possibilidades, como o trabalho com o conceito de descritores (tags) e possívelmente algum exercício de avaliação de sites que eu venha a pedir mais adiante. O repositório pode ser usado para outras disciplinas também e, evidente, para os interesses particulares de cada aluno.
Outras idéias sobre usos para o del.icio.us?

Etiquetas: , , ,

terça-feira, dezembro 04, 2007

mesa-redonda: uso pedagógico de mapas colaborativos

No dia 13 de dezembro de 2007, será realizada a mesa-redonda “GeoEducação: uso pedagógico de mapas colaborativos na internet”.

O evento foi organizado tendo em vista as possibilidades de aprendizagem multidisciplinar que mapas computadorizados e imagens de satélite, aplicados em ambientes colaborativos, oferecem para a educação.

Os principais pontos de discussão serão os usos de ferramentas de geoinformação por educadores, professores, pesquisadores e gestores de educação e o engajamento de professores e alunos em atividades de coleta de dados transdisciplinares que despertem o olhar crítico, num ambiente em que todos podem aprender de maneira colaborativa.

André Gurgel, idealizador do portal GeoBusca.net, Carlos Seabra, diretor de Tecnologias e Projetos do IPSO, José Manuel Moran, do Instituto Sumaré de Ensino Superior, e Taïs Bressane, coordenadora do projeto GeoEducação serão os debatedores.

Local: Auditório SESC Avenida Paulista (Metrô Brigadeiro)
Data: 13 de dezembro de 2007
Horário: 14h30 às 18h00
Informações e inscrições: (11) 3035-1888 ou info@geoeducacao.com.br
Entrada franca.

Programação:

14:30h - André Gurgel: Sites colaborativos, GeoBusca e GPS
15:00h - Carlos Seabra: Georreferenciamento em projetos sociais, culturais e educacionais
15:30h - Taïs Bressane: Apresentação do Projeto GeoEducação
16:00h - coffe break
16:15h - Manuel Moran: Tecnologia para uma educação inovadora
17:00h - Debate
17:30h - encerramento

Etiquetas: , , ,

segunda-feira, novembro 26, 2007

FutureLab

Bem interessante essa página do FutureLab - Innovation in Education.
Parece um Lab bem compromssado com iniciativas expressivas de inovação educacional.
Temas principais: inclusão digital, inovação na escola e espaços de aprendizagem.
Alguns dos projetos que li me pareceram legais, como o dos StoryCubes ou o Minty Science, que simula situações extremas da natureza, num game de imersão.
Cheguei a esse Lab por sugestão da Neide Mayumi Osada, que me enviou um artigo de jornal da Espanha, com uma entrevista com a Profa. Angela McFarlane, da Universidade de Bristol. Da página da professora, o link para o FutureLab. Thank you, Mayumi.

Etiquetas: , , ,

sexta-feira, abril 13, 2007

Celular Amordaçado


Boa esta coluna do Pedro Dória, em que ele fala das limitações de um aparelho tão disseminado como o celular, mas que não vai agregando novas funções quase óbvias porque não são de interesse comercial das operadoras de serviço. Isso já me chamava a atenção em relação ao número - se você não quiser se dar ao trabalho de avisar o mundo que seu número mudou, está impedido de procurar outra operadora, mais competitiva ou que adote alguma tecnologia que passe a te interessar mais. A ferramenta pode mais, o mercado não se interessa, e o usuário fica refém... Belo exemplo de que só a disseminação de tecnologia não dá conta de entender sua apropriação pela sociedade.

"Não faz muito, meu celular andou reclamando que não tinha mais espaço de memória para armazenar mensagens de texto. Estava entupido. Para receber o que estavam me enviando, seria preciso apagar outras. É coisa que sempre fiz com alguma freqüência, ir apagando o que era só cotidiano, ir mantendo o tinha por importante.

Só que não dava mais. Tudo o que sobrara me era caro. Aqueles recados que foram vindo ao longo do ano, que marcaram de uma forma ou de outra um período atribulado. Queria guardar como guardamos cartas, cartões postais, e-mails. Conectei o celular ao computador por Bluetooth. Vasculhei os diretórios abertos: estava lá o de fotos, o de filmes. O de mensagens de texto, não.

Vasculhei os menus do aparelho. Cada um. Nenhuma pista de como exportar as mensagens. Tentei reenviá-las, uma por uma, como se fossem e-mail. Não funcionou. A única maneira de salvar os trinta e poucos rabiscos de texto improvisados seria abrir uma por uma e digitar num processador de texto ao computador.

As mensagens foram apagadas. Num só comando. E ficou cá uma certa amargura para com o aparelho celular".

O artigo continua...

Etiquetas: , , , ,

Get Free Shots from Snap.com/html>