Educadores nos sites de colocação profissional?
Estimulada pelo convite da Sam Hiraishi e pelo post do Tecnocracia, fica aqui um comentário sobre sites de colocação profissional.
Minha experiência com "colocação profissional" possui um olhar de muita dúvida.
Uma vez, durante um intervalo profissional entre um trabalho e outro, tive curiosidade de ir conversar com um consultor de uma dessas empresas de recrutamento. Ele mostrou interesse pelo meu currículo, e sugeriu que eu participasse das atividades de qualificação para os processos seletivos, pelo valor módico de R$1200,00. Meu currículo, então, passaria a compor o banco da empresa, podendo por lá permanecer pelo prazo de um ano.
Evidentemente entendi que encontraria uso melhor para esse dinheiro e continuei minha vida profissional utilizando o networking pessoal, como sempre fiz.
Acho que educadores não se vêem muito apostando suas fichas em sites de colocação.
Observando agora o Monster Brasil, a primeira questão que me saltou aos olhos foi a existência da categoria "treinamento/instrução". Quem trabalha com educação não se identifica com essa terminologia.
Por outro lado, gostei de ver a seção "carreira", que objetivamente oferece alguns textos que sim podem dar apoio a quem está procurando trabalho. E a idéia de manter a rede de contatos no próprio portal, como no Linkedin, é essencial nesse momento.
Seria extremamente confortável encontrar espaço para a busca de educadores em sites de colocação profissional. Quem sabe essa nova empreitada toma para si o desafio de contemplar melhor os profissionais dessa área.
Minha experiência com "colocação profissional" possui um olhar de muita dúvida.
Uma vez, durante um intervalo profissional entre um trabalho e outro, tive curiosidade de ir conversar com um consultor de uma dessas empresas de recrutamento. Ele mostrou interesse pelo meu currículo, e sugeriu que eu participasse das atividades de qualificação para os processos seletivos, pelo valor módico de R$1200,00. Meu currículo, então, passaria a compor o banco da empresa, podendo por lá permanecer pelo prazo de um ano.
Evidentemente entendi que encontraria uso melhor para esse dinheiro e continuei minha vida profissional utilizando o networking pessoal, como sempre fiz.
Acho que educadores não se vêem muito apostando suas fichas em sites de colocação.
Observando agora o Monster Brasil, a primeira questão que me saltou aos olhos foi a existência da categoria "treinamento/instrução". Quem trabalha com educação não se identifica com essa terminologia.
Por outro lado, gostei de ver a seção "carreira", que objetivamente oferece alguns textos que sim podem dar apoio a quem está procurando trabalho. E a idéia de manter a rede de contatos no próprio portal, como no Linkedin, é essencial nesse momento.
Seria extremamente confortável encontrar espaço para a busca de educadores em sites de colocação profissional. Quem sabe essa nova empreitada toma para si o desafio de contemplar melhor os profissionais dessa área.
Etiquetas: carreira
4 Comments:
Opa Lilian,
Questão interessante. Eu nunca me dirigi a tais empresas para procurar recolocação profissional...
Mas se levarmos em conta que as Escolas Privadas são, em sua grande maioria, provincianas, estas empresas são desnecessárias. Explico!
Quando se abre uma vaga, em geral, se pergunta no corpo docente quem conhece alguém no perfil da escola...
Eu consegui meu último emprego em Escola Privada (classe média alta -novos ricos da Barra da Tijuca) indo direto ao sítio deles e entrando em contato... Por que? Por que a proposta deles (no papel/sítio web, é claro!) era tão avançada que sabia que não existia no mercado ninguém com aquele perfil :-)
Mas só me chamaram porque fulano que já trabalhava lá me conhecia e me indicou também...
Escolas são instituições conservadoras (caindo de podres, diga-se de passagem!). Escolas privadas (confessionais ou não) são mais ainda!
Neste ponto (contração de quadros) a educação pública é mais democrática. Há um corte por "capacidade de se fazer prova" (não que isto seja a melhor forma de se selecionar, mas é a possível numa seleção de massa!).
Ok, Eu generalizei bastante, mas não estamos muito longe disto não :-)
PS: Quase desisti do comentário para escrever um texto no blogue :-)
abs
Oi Lilian,
Li em um post uma pesquisa da Forrester que indica que no futuro os grupos e comunidades online suplantarão as marcas. O mesmo poderá acontecer com as escolas. Ao invés delas, teremos talvez uma espécie de "guilds" de professores, o que já está acontencendo online de uma certa forma.
E aqui vai um link para como melhor fazer uso do Linkedin.
Olás Sérgio e Bee,
concordo com vc, Sérgio, sobre o quanto essas empresas são "dispensáveis" nas escolas privadas, que usam intensamente a sua própria rede de relacionamentos internos para chegar aos profissionais que necessitam. Sim, há bancos de currículos e é possível para qualquer um encaminhar, mas suas chances sem ampliam enormemente se vc tiver um contato lá dentro.
Olhando por um lado, é uma forma de utilizar a "inteligência coletiva" presente - até por que seu contato lá só vai te indicar se tiver uma boa impressão do teu trabalho. Por outro, faz com que as escolas possam perder oportunidades de atrair profissionais excelentes, mas fora do alcance desses relacionamentos internos.
Bee, o que é exatamente o "guild" de professores? é uma rede de conexão, como a nossa, que vai se fortalecendo a partir de sua convivência e referenciamento mútuo? Gostei do link da pesquisa da Forrester, thanks. Tb vou ver o video do linkedin. Vcs estão lá?
Opa Lilian,
Eu tô no linkedin:
http://www.linkedin.com/in/sergioflima
abs
Enviar um comentário
<< Home