segunda-feira, setembro 05, 2005

Internet e Alzheimer

O artigo "A Memória da Velhice", publicado pelo Dráuzio Varela na Folha de S. Paulo, no dia 03.09.05, trata da relação entre atividade intelectual e processos degenerativos, como Alzheimer. Ao que parece, as pesquisas tem mostrado que exercitar mais o cérebro diminui a incidência desta doença na velhice. Algo importante, entretanto, é que não se trata de qualquer tipo de atividade cerebral, mas das que levem o sujeito à uma postura ativa em relação ao objeto do conhecimento. Diz Varela:


"(...) o pesquisador Robert Friedland concluiu que não apenas a leitura mas simples passatempos como a montagem de quebra-cabeças ou a prática de palavras cruzadas são atividades capazes de proteger o cérebro. No final, acrescentou que vários trabalhos demonstram que assistir à televisão está associado ao efeito contrário: aumenta a probabilidade de Alzheimer. Num inquérito conduzido entre 135 portadores da doença, comparados a 331 de seus familiares saudáveis, cada hora diária adicional diante da TV multiplicou o risco de Alzheimer por 1,3".


Qual será a influência da navegação na internet na incidência desta doença no futuro? Ou, antes, como será que se analisará o tipo de ação de cada usuário da internet, para se compreender corretamente a influência desta mídia nas possibilidades de ativação das capacidades cognitivas?



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