UNIVESP - Educação online chegando às universidades públicas de São Paulo
A Folha de S. Paulo veiculou ontem uma reportagem sobre os programas de graduação à distância que estão sendo lançados pela UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) - consórcio entre as três universidades do estado de São Paulo. Fala-se em 6.600 vagas já em 2009, sendo 5.000 para pedagogia e outras 1.600 para licenciaturas na área de ciências. Lidera esse projeto o professor Carlos Vogt, secretário de Ensino Superior, que já foi reitor da Unicamp e presidente da FAPESP, além de coordenador do Labjor, que produz a excelente revista ComCiência. O projeto da UNIVESP envolve diretamente a Fundação Padre Anchieta, para a produção de mídia adequada à proposta dos cursos.
Achei curioso que a Folha procurou professores da Universidade (especificamente da USP) para ouvir sua opinião sobre os problemas da proposta (despersonalização das relações, esvaziamento da qualidade dado o grande número de alunos, busca de baratear os custos do ensino superior apostando num modelo massificado). Por outro lado, para ouvir vozes de apoio ao projeto, não foram consultar ninguém da USP. Será que os jornalistas não conseguiram identificar nenhum professor pró-EAD na USP?
Como meu vínculo na pós é no LAPEQ, da Faculdade de Educação, acompanho há pelos menos qautro anos o trabalho do meu orientador, prof. Marcelo Giordan e de sua equipe, que mantém uma disciplina de Metodologia de Ensino de Química via Telemática, para alunos de licenciatura de outras universidades. É um trabalho bastante sofisticado, no que diz respeito ao aproveitamento dos recursos de tecnologia e à preocupação com a formação de um profissional de educação. O cuidado com a mediação da interação à distância é um dos pontos chaves para bons resultados, tanto quando as mídias bacanas e a tecnologia compatível.
Esse é um exemplo, entre outros (pouco numerosos) de proposições já em curso de EAD na USP.
Para compensar, a Folha publicou hoje um editorial bastante elogioso à proposta, o que é um alento, em meio a tantos artigos disparatados que encontramos por aí quando o tema é EAD.
Achei curioso que a Folha procurou professores da Universidade (especificamente da USP) para ouvir sua opinião sobre os problemas da proposta (despersonalização das relações, esvaziamento da qualidade dado o grande número de alunos, busca de baratear os custos do ensino superior apostando num modelo massificado). Por outro lado, para ouvir vozes de apoio ao projeto, não foram consultar ninguém da USP. Será que os jornalistas não conseguiram identificar nenhum professor pró-EAD na USP?
Como meu vínculo na pós é no LAPEQ, da Faculdade de Educação, acompanho há pelos menos qautro anos o trabalho do meu orientador, prof. Marcelo Giordan e de sua equipe, que mantém uma disciplina de Metodologia de Ensino de Química via Telemática, para alunos de licenciatura de outras universidades. É um trabalho bastante sofisticado, no que diz respeito ao aproveitamento dos recursos de tecnologia e à preocupação com a formação de um profissional de educação. O cuidado com a mediação da interação à distância é um dos pontos chaves para bons resultados, tanto quando as mídias bacanas e a tecnologia compatível.
Esse é um exemplo, entre outros (pouco numerosos) de proposições já em curso de EAD na USP.
Para compensar, a Folha publicou hoje um editorial bastante elogioso à proposta, o que é um alento, em meio a tantos artigos disparatados que encontramos por aí quando o tema é EAD.
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