Redes no "Mapa Fantasma" de Steven Johnson
Terminei de ler O Mapa Fantasma, do Steven Johnson (depois de quase um ano que comprei, no lançamento no Campus Party 2008!).
O livro fala sobre a epidemia de coléra em Londres, na década de 1854, e das formas como dois homens, um médico e um pastor, conseguem reunir dados o suficiente para compreender as origens da epidemia e as medidas a serem tomadas para barrá-la.
Johnson utiliza esse episódio, após uma profunda pesquisa, como um excelente estudo de caso sobre a articulação de redes: redes de contato humano, redes de informação, redes de conexão geográfica, redes de circulação de bens e dejetos pela cidade.
Quem leu "Emergência: a dinâmica de redes em formigas, cérebros, softwares e cidades" sentirá familiaridade com o Mapa Fantasma, como uma aplicação de um arcabouço teórico pelo qual Johnson transita com muita naturalidade.
O livro passa por questões da geografia e do urbanismo, da história da administração pública, da história da ciência e da superstição, pela natureza e limites da comunicação. E transita, em meio a esses diferentes olhares, entre o olhar microscópico, relacionado diretamente à bomba d'água que disseminou o coléra e seus contatos imediatos, e um olhar macroscópico, que observa a cidade no seu conjunto, a ciência de uma form mais ampla, a história e a política da Inglaterra naquele momento.
Nesse sentido, vejo uma grande influência de Johnson no meu próprio trabalho. Ele é diretamente citado, mas especificamente por A Cultura da Interface. Entretanto, possivelmente foi por meio da leitura de Emergência que comecei a me inspirar para brincar também de olhar de longe e olhar de perto as interações em ambientes digitais, o que rendeu, acredito, uma importante contribuição metodológica para a compreensão desses processos.
O livro fala sobre a epidemia de coléra em Londres, na década de 1854, e das formas como dois homens, um médico e um pastor, conseguem reunir dados o suficiente para compreender as origens da epidemia e as medidas a serem tomadas para barrá-la.
Johnson utiliza esse episódio, após uma profunda pesquisa, como um excelente estudo de caso sobre a articulação de redes: redes de contato humano, redes de informação, redes de conexão geográfica, redes de circulação de bens e dejetos pela cidade.
Quem leu "Emergência: a dinâmica de redes em formigas, cérebros, softwares e cidades" sentirá familiaridade com o Mapa Fantasma, como uma aplicação de um arcabouço teórico pelo qual Johnson transita com muita naturalidade.
O livro passa por questões da geografia e do urbanismo, da história da administração pública, da história da ciência e da superstição, pela natureza e limites da comunicação. E transita, em meio a esses diferentes olhares, entre o olhar microscópico, relacionado diretamente à bomba d'água que disseminou o coléra e seus contatos imediatos, e um olhar macroscópico, que observa a cidade no seu conjunto, a ciência de uma form mais ampla, a história e a política da Inglaterra naquele momento.
Nesse sentido, vejo uma grande influência de Johnson no meu próprio trabalho. Ele é diretamente citado, mas especificamente por A Cultura da Interface. Entretanto, possivelmente foi por meio da leitura de Emergência que comecei a me inspirar para brincar também de olhar de longe e olhar de perto as interações em ambientes digitais, o que rendeu, acredito, uma importante contribuição metodológica para a compreensão desses processos.
4 Comments:
Passa na Blogosfera que tem um selo pra ti. BJ!
Amiga, gostei de teu blog. É bastante interessante. Parabéns! Gostaria de convidá-la a visitar o meu: http://biaratesnoamazonas.blogspot.com
Carinhosamente, Biarates
Querida Lilian!
Passei para uma visita de ano novo e especialmente para me abastecer com o conteúdo bacana do seu blog. Adorei essa idéia de publicar a resenha das leituras! Beijos,
Jô
Querida Lilian,
No meu Blog Informática Educativa há um prêmio para você.
Bjs,
Jô
Enviar um comentário
<< Home