Mudanças na educação: indo além da crítica ao corporativismo
E viva as boas discussões nas listas! Temos tido algumas ótimas na Edublogosfera.
Mas às vezes sinto que é fundamental que elas venham para os blogues, pois colocam as idéias num canal de circulação direcionado a um público mais amplo e proporcionam a chegada de outras vozes à conversa.
O tema da vez foi a entrevista do secretário da Educação Paulo Renato na revista Veja.
As críticas do secretário não trazem muitas novidades: aponta professores mal preparados, uma universidade muito mais teórica que prática, excessivamente "ideologizada", escolas sem gestão, sindicatos corporativistas, entre outras descrições que conhecemos.
Essas questões são recorrentes, e às vezes acabo entrando em alguma dessas discussões infindáveis sobre o problema das generalizações e das afirmações sem contexto, então dessa vez só anoto essa consideração para não perder o costume.
O que me parece pouco explorado pelo secretário é a forma que ele reconheceria um professor como bem avaliado. Trata-se de quanto ele conhece de sua disciplina? É esse tipo de avaliação que permitirá sua progressão rumo aos patamares salariais prometidos na nova lei?
Ou avalia-se também sua atuação na promoção do trabalho coletivo na escola? Sua postura pró-ativa na comunidade escolar, num dia a dia que exige mais do que explicar processos históricos ou equações matemáticas?
Se fossemos discutir o que ensinar no curso universitário que forma professores, quais seriam as nossas prioridades?
São algumas das questões que me parecem fundamentais continuar aprofundando.
Mas às vezes sinto que é fundamental que elas venham para os blogues, pois colocam as idéias num canal de circulação direcionado a um público mais amplo e proporcionam a chegada de outras vozes à conversa.
O tema da vez foi a entrevista do secretário da Educação Paulo Renato na revista Veja.
As críticas do secretário não trazem muitas novidades: aponta professores mal preparados, uma universidade muito mais teórica que prática, excessivamente "ideologizada", escolas sem gestão, sindicatos corporativistas, entre outras descrições que conhecemos.
Essas questões são recorrentes, e às vezes acabo entrando em alguma dessas discussões infindáveis sobre o problema das generalizações e das afirmações sem contexto, então dessa vez só anoto essa consideração para não perder o costume.
O que me parece pouco explorado pelo secretário é a forma que ele reconheceria um professor como bem avaliado. Trata-se de quanto ele conhece de sua disciplina? É esse tipo de avaliação que permitirá sua progressão rumo aos patamares salariais prometidos na nova lei?
Ou avalia-se também sua atuação na promoção do trabalho coletivo na escola? Sua postura pró-ativa na comunidade escolar, num dia a dia que exige mais do que explicar processos históricos ou equações matemáticas?
Se fossemos discutir o que ensinar no curso universitário que forma professores, quais seriam as nossas prioridades?
São algumas das questões que me parecem fundamentais continuar aprofundando.
Etiquetas: educação, entrevista, escola, listas_de_discussão
1 Comments:
Oi Lilian
E tem mais:
Se, em busca da excelência e por meio de uma "saudável competição", apenas 20% dos professores poderão progredir na carreira, não será, num futuro próximo, o caso de aplicar a mesma regra ao ensino? Dentre os alunos aprovados (ou avaliados) progredir apenas 20%?
E quem avalia o avaliador? (em todos os casos)
bjssss
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