Campus Party, anotações sobre uma semana intensa
O que será que um desavisado que caiu no Campus Party pensou daquela loucura? Acho que o sentimento mais evidente ao longo da semana no CP, para mim, era intensidade.
Toda hora a gente tinha que optar entre participar de uma mesa ou outra. Às vezes dava para acompanhar duas, uma onde vc estava fisicamente, a outra pelo Ustream. Aliás, a transmissão pelo ustream, além do Twitter e da projeção do livestream da tag #cparty nos telões, foram, na minha opinião, as grandes vedetes tecnológicas do evento.
As mesas sobre educação foram poucas, mas interessantes - postei bastante sobre elas no blog do EducaRede. A dificuldade de obter conexão wifi (surpreendente!!)dificultou cobrir ou twittar das mesas que aconteciam na área de inclusão digital, o que excluiu quem estava longe de poder acompanhar e participar das conversas por chat. Essa participação, que pôde ser constante no CampusBlog, por exemplo, mostrou-se às vezes mais interessante que a própria contribuição dos debatedores.
As aprendizagens possíveis num evento como esse vão muito além da esfera da tecnologia. Me espantei ao acompanhar, na área de robótica, a palestra de uma profissional de odontologia, falando sobre a propriedade dos polímeros!! Mais um minutinho assistindo e descobri que o tema era relevante para aprender a manipular a silicone para produzir as fantasias dos robôs. Em outro grupo, falava-se sobre os arquétipos junguianos, ótima referência para a turma de design de games.
Os vínculos "esfera digital" & "esfera material" se consolidam também nas intersecções que vão se confirmando em novas práticas. Vibrei, por exemplo, ao saber que a Soninha Francine, agora subprefeita da região da Lapa, vai incorporar estratégias de mapeamento em wiki para melhorar a gestão da região. Também fiquei feliz em receber um comentário da Conceição, contando que levará para o planejamento de sua escola o material do EducaRede sobre avaliação, que mencionei num post sobre Indicadores de TICs na Educação. Acabou a era mítica do ciberespaço como um lugar alheio à nossa vida.
Outra delícia do CP é a possibilidade de encontrar seus contatos na Rede e conhecer tantas outras pessoas que se interessam por cultura digital. E isso inclui estudantes de computação, publicitários, monitores de telecentros, pesquisadores universitários, blogueiros, enfim, gente de áreas muito variadas. Saí de lá todos os dias mais tarde do que esperava - sempre acabava aparecendo mais alguém, mais uma conversa que me fazia adiar a partida.
-.-.-.-.-.-.-.-.-
Ficou longo, mas quis escrever tudo antes que esfriasse... e que eu fosse tragada pelas próximas demandas. Agora, estou devendo só as fotos...
Toda hora a gente tinha que optar entre participar de uma mesa ou outra. Às vezes dava para acompanhar duas, uma onde vc estava fisicamente, a outra pelo Ustream. Aliás, a transmissão pelo ustream, além do Twitter e da projeção do livestream da tag #cparty nos telões, foram, na minha opinião, as grandes vedetes tecnológicas do evento.
As mesas sobre educação foram poucas, mas interessantes - postei bastante sobre elas no blog do EducaRede. A dificuldade de obter conexão wifi (surpreendente!!)dificultou cobrir ou twittar das mesas que aconteciam na área de inclusão digital, o que excluiu quem estava longe de poder acompanhar e participar das conversas por chat. Essa participação, que pôde ser constante no CampusBlog, por exemplo, mostrou-se às vezes mais interessante que a própria contribuição dos debatedores.
As aprendizagens possíveis num evento como esse vão muito além da esfera da tecnologia. Me espantei ao acompanhar, na área de robótica, a palestra de uma profissional de odontologia, falando sobre a propriedade dos polímeros!! Mais um minutinho assistindo e descobri que o tema era relevante para aprender a manipular a silicone para produzir as fantasias dos robôs. Em outro grupo, falava-se sobre os arquétipos junguianos, ótima referência para a turma de design de games.
Os vínculos "esfera digital" & "esfera material" se consolidam também nas intersecções que vão se confirmando em novas práticas. Vibrei, por exemplo, ao saber que a Soninha Francine, agora subprefeita da região da Lapa, vai incorporar estratégias de mapeamento em wiki para melhorar a gestão da região. Também fiquei feliz em receber um comentário da Conceição, contando que levará para o planejamento de sua escola o material do EducaRede sobre avaliação, que mencionei num post sobre Indicadores de TICs na Educação. Acabou a era mítica do ciberespaço como um lugar alheio à nossa vida.
Outra delícia do CP é a possibilidade de encontrar seus contatos na Rede e conhecer tantas outras pessoas que se interessam por cultura digital. E isso inclui estudantes de computação, publicitários, monitores de telecentros, pesquisadores universitários, blogueiros, enfim, gente de áreas muito variadas. Saí de lá todos os dias mais tarde do que esperava - sempre acabava aparecendo mais alguém, mais uma conversa que me fazia adiar a partida.
-.-.-.-.-.-.-.-.-
Ficou longo, mas quis escrever tudo antes que esfriasse... e que eu fosse tragada pelas próximas demandas. Agora, estou devendo só as fotos...
2 Comments:
Opa Lilian!
Só pra responder sua indagação lá no google reader:-)
Sim, eu aprovei sua cobertura (como se isto fosse alguma coisa).
Mas, o mais importante foi que vários colegas acompnharam por lá!
E já vai preparado suas ferramentas para ano que vem cobrir novamente:-)
[]'s
kkkk
Tá engraçada essa nossa conversa "distribuída"... é o tal do conectivismo...
ainda bem q vc aprovou, prezo muito tua opinião!
foi legal a presença dos vários colegas, ajudou tb a mais gente se aproximar.
abço
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