Correndo atrás do próprio rabo
Nessas últimas semanas, muitas pessoas proximas andaram me perguntando sobre o Twitter. A midia é braba quando se trata de buscar novos assuntos, e a capa das revistas semanais nos últimos anos registraram as diversas ondas de disseminaçao das redes sociais: teve a temporada do Orkut, do Second Life, dos blogs, e assim por diante.
Quem está na Rede acompanha o surgimento dos diferentes aplicativos e espaços de interação e vai aderindo a eles, na medida dos usos que faz, das facilidades que encontra nas novas propostas e da simpatia que toma pelas funcionalidades, layout ou mesmo capital social reunido em cada plataforma.
Quem utiliza de forma mais funcional – correio eletrônico para trabalho e amigos, sites de busca para demandas do dia a dia, leitura de noticias e entretenimento, vive um bombardeio de noticias sobre as redes sociais, “contaminado”pelo entusiasmo da fala da mídia. Acaba ficando dificil, afinal, entender do que se trata.
Há algo suspeito no fato da Mídia celebrar cada novo grande funil de pageviews que surge na Rede, pois de certa maneira isso constitui uma forma de auto-promoção. A questão é que esse “canibalismo” de novidades acaba gerando muita desinformação. Ouvi outro dia, por exemplo, que os fóruns de discussão já ficaram para trás, pois a conversa, hoje, acontece nos blogs. Muita gente acha que o Orkut, só por que já está por aqui há alguns anos, perdeu sua popularidade. As comparações do Twitter com o MSN ou mesmo com o próprio Orkut são utilizadas indiscriminadamente.
Minha preocupação não é que nos tornemos todos amplamente versados na natureza das ferramentas de comunicação na internet. Sou contra um discurso que apregoa a adesão absoluta a todas as novidades tecnológicas como sinal de avanço da civilização e melhoria das perspectivas de vida na Terra. Isso é uma falácia. O desserviço que o “hype” da mídia presta (para usar um pouco de jargão) é consumir o tempo e as energias de quem poderia estar se dedicando a aperfeiçoar o seu trabalho com o enlevo em surfar na onda de toda e qualquer novidade. No caso dos educadores, principalmente, suspeito que estariamos melhor se houvesse menos preocupação de estar em toda parte.
Quem está na Rede acompanha o surgimento dos diferentes aplicativos e espaços de interação e vai aderindo a eles, na medida dos usos que faz, das facilidades que encontra nas novas propostas e da simpatia que toma pelas funcionalidades, layout ou mesmo capital social reunido em cada plataforma.
Quem utiliza de forma mais funcional – correio eletrônico para trabalho e amigos, sites de busca para demandas do dia a dia, leitura de noticias e entretenimento, vive um bombardeio de noticias sobre as redes sociais, “contaminado”pelo entusiasmo da fala da mídia. Acaba ficando dificil, afinal, entender do que se trata.
Há algo suspeito no fato da Mídia celebrar cada novo grande funil de pageviews que surge na Rede, pois de certa maneira isso constitui uma forma de auto-promoção. A questão é que esse “canibalismo” de novidades acaba gerando muita desinformação. Ouvi outro dia, por exemplo, que os fóruns de discussão já ficaram para trás, pois a conversa, hoje, acontece nos blogs. Muita gente acha que o Orkut, só por que já está por aqui há alguns anos, perdeu sua popularidade. As comparações do Twitter com o MSN ou mesmo com o próprio Orkut são utilizadas indiscriminadamente.
Minha preocupação não é que nos tornemos todos amplamente versados na natureza das ferramentas de comunicação na internet. Sou contra um discurso que apregoa a adesão absoluta a todas as novidades tecnológicas como sinal de avanço da civilização e melhoria das perspectivas de vida na Terra. Isso é uma falácia. O desserviço que o “hype” da mídia presta (para usar um pouco de jargão) é consumir o tempo e as energias de quem poderia estar se dedicando a aperfeiçoar o seu trabalho com o enlevo em surfar na onda de toda e qualquer novidade. No caso dos educadores, principalmente, suspeito que estariamos melhor se houvesse menos preocupação de estar em toda parte.
4 Comments:
Oi Lílian, simples, pontual e fundamental. Hoje mesmo estava pensando sobre se a web está ajudando ou atrapalhando a enriquecer meu pouco tempo de ócio reflexivo... e pensei: ufa! me deixem em paz!!!
Pada,
que delicia ler vc por aqui.
ócio reflexivo - gostei desse conceito, vou adotar a expressão.
e 'bora descansar no feriado, garantindo conexões que prescindam de telas e eletricidade...
abços
Lilian
Oi Lilian me senti confortada com teu comentário ,cada vez mais penso que não dou conta nem da metade do que deveria para ficar "atualizada" mas como vocês disseram é preciso ter tempo para outras conexões.
bjs
Berna
Pois é Berna, haja ansiedade... aliás é um estímulo constante para vivermos uma tensão ansiosa...
Pada, depois de nossa conversa lembrei que esqueci de citar o Facebook no post... imagina...
abços relaxados
Lilian
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