Sobrevivendo ao trânsito em São Paulo
Quem vive aqui em São Paulo e precisa se deslocar pela cidade nunca escapa da básica preocupação com a situação do trânsito na região para onde se dirige. Pensar no tempo de deslocamento sempre nos coloca a questão do como estarão as vias de acesso naquele momento, pois a famosa "hora do rush", em São Paulo, há muito tempo perdeu seu contorno delimitado.
Assim, se tornou para mim corriqueiro antes de sair de casa acessar a página da CET e olhar o mapa do trânsito naquele momento (juro que ao acessar agora, às 22h03, havia faixas vermelhas em três diferentes pontos...) e a partir daí decidir o meu trajeto. Sei que já escapei de bons aborrecimentos com essa medida.
Outra iniciativa importante, desde fevereiro de 2007, é a Rádio Sulamérica Trânsito, dedicada especialmente a cobrir a situação do tráfego na cidade. O serviço da rádio se apóia nas informações da CET, das concessionárias das rodovias, de repórteres que circulam pela cidade e, com grande força, pelas informações que recebem, via celular, das pessoas que estão no trânsito. A idéia é óbvia e muito bem aproveitada, pois multiplica-se aos milhares as pontenciais fontes de informação, espalhadas por essa cidade gigantesca. Recentente, vi que a rádio agregou à sua prática o uso de mensagens de voz dos próprios ouvintes, o que facilita um pouco o trabalho, tanto de quem não precisa digitar um SMS ou falar com um atendente quanto dos próprios produtores do programa, que suprimem ao menos uma etapa dessa cadeia da informação.
Agora, o que ainda não entendo é por que um serviço como esse, essencial, ainda se dá a liberdade de fazer com que nós, os informantes, paguemos a ligação ou o torpedo. Quer dizer, entendo sim: se todo mundo paga e não reclama, então vira fato consumado. Entendo, mas não me conformo.
Tanto a empresa patrocinadora do programa, quanto as empresas de telefonia, poderiam perfeitamente bancar essa conta, num estilo 0800, e ficariam muito melhor na fita. Isso sem contar a prefeitura da cidade e o governo do Estado, que não se dão conta que abraçar um serviço como esse, dispondo das rádios públicas e da própria CET, seria um projeto que daria bons retornos em termos de popularidade para as gestões envolvidas. Uma idéia - de grátis - para os assessores políticos que por acaso venham a ler esse post.
Assim, se tornou para mim corriqueiro antes de sair de casa acessar a página da CET e olhar o mapa do trânsito naquele momento (juro que ao acessar agora, às 22h03, havia faixas vermelhas em três diferentes pontos...) e a partir daí decidir o meu trajeto. Sei que já escapei de bons aborrecimentos com essa medida.
Outra iniciativa importante, desde fevereiro de 2007, é a Rádio Sulamérica Trânsito, dedicada especialmente a cobrir a situação do tráfego na cidade. O serviço da rádio se apóia nas informações da CET, das concessionárias das rodovias, de repórteres que circulam pela cidade e, com grande força, pelas informações que recebem, via celular, das pessoas que estão no trânsito. A idéia é óbvia e muito bem aproveitada, pois multiplica-se aos milhares as pontenciais fontes de informação, espalhadas por essa cidade gigantesca. Recentente, vi que a rádio agregou à sua prática o uso de mensagens de voz dos próprios ouvintes, o que facilita um pouco o trabalho, tanto de quem não precisa digitar um SMS ou falar com um atendente quanto dos próprios produtores do programa, que suprimem ao menos uma etapa dessa cadeia da informação.
Agora, o que ainda não entendo é por que um serviço como esse, essencial, ainda se dá a liberdade de fazer com que nós, os informantes, paguemos a ligação ou o torpedo. Quer dizer, entendo sim: se todo mundo paga e não reclama, então vira fato consumado. Entendo, mas não me conformo.
Tanto a empresa patrocinadora do programa, quanto as empresas de telefonia, poderiam perfeitamente bancar essa conta, num estilo 0800, e ficariam muito melhor na fita. Isso sem contar a prefeitura da cidade e o governo do Estado, que não se dão conta que abraçar um serviço como esse, dispondo das rádios públicas e da própria CET, seria um projeto que daria bons retornos em termos de popularidade para as gestões envolvidas. Uma idéia - de grátis - para os assessores políticos que por acaso venham a ler esse post.
Etiquetas: rádio, sms, tecnologia
4 Comments:
Opa Lilian,
A ideia é ótima, mas acho que nenhum assessor vislumbra um maneira deles ganharem algum dinheiro com ela.
Se somente o paulistano (ou seria paulista) ganha com isto, não interessa ao atual governo de sp :-(
abs
Entendo, Sérgio, mas no mínimo renderia um baita bônus político. Será que essa moeda é tão desvalorizada assim?
abços
Lilian
realmente, Lilian.
eu, um recém-paulistano, venho percebendo o caos que se passa por aqui com o trânsito. e tem você toda a razão quanto ao pagamento das ligações!
abraço
pois é, Pedro...quem conhece e aprende a sobreviver na circulação de SP se vira em qualquer lugar (ou quase... no Cairo capaz que não...)
vc está gostando da mudança?
abços
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