Jean Charles, não percam
"Jean Charles" vai estréiar nos cinemas no dia 26/06.
Foi uma experiência muito interessante acompanhar a história por trás do filme, o que aconteceu por que o roteiro foi produzido pelo Henrique Goldman e pelo Marcelo Starobinas, meu querido irmão. A batalha por produzir um filme que fizesse jus à memória do Jean Charles de Menezes, mas ao mesmo tempo sem cair numa receita fácil de endeusá-lo ou colocá-lo como mártir. A luta que é conseguir viabilizar a produção de um longa metragem de qualidade, mesmo quando você tem nomes como o do Stephean Frears como um dos produtores. O compromisso de chegar a uma narrativa que, apesar de ser só inspirada em fatos reais, fosse bem recebida pela família do Jean Charles e pelas pessoas próximas a eles.
Essa semana que passou assisti a pré-estréia - o filme é lindo.
Os atores estão bem - o Selton Mello dá conta de fazer um Jean Charles multifacetado, o Luis Miranda é excelente como o primo Alex, a Vanessa Giácomo é uma linda brasileirinha mineira, assustada e impressionada com Londres. A prima de Jean Charles, Patrícia, é interpretada pela própria prima, Patrícia Armani - e segura trabalhar no meio do resto do time. Alguns outros atores foram recrutados entre pessoas que conviviam com o Jean Charles.
O filme mostra também as questões do dia a dia dos brasileiros em Londres, suas aspirações e dificuldades. As cenas da cidade, aliás, são um show de fotografia no cinema, e contribuem com a narrativa do filme ao apontar para a sedução da capital britânica como centro do mundo. As contradições da variedade multicultural e as tensões que permeiam as diferenças também são trabalhadas com delicadeza.
As críticas estão pipocando no jornal, e deixo aqui a indicação de duas que gostei:
a de O Globo, "Jean Charles emociona uma cidade inteira", que descreve a projeção do filme feita no estádio de Gonzaga, para a população da cidade de Jean Charles, e "Emoções bem dosadas", de Isabela Boscov na Veja.
Como disse meu amigo Kobashi na saída do filme, é difícil você se emocionar num filme quando ovcê já sabe o final. Sei que sou suspeita para estar aqui elogiando, mas concordo com ele: os caras conseguiram.
Assistam.
Foi uma experiência muito interessante acompanhar a história por trás do filme, o que aconteceu por que o roteiro foi produzido pelo Henrique Goldman e pelo Marcelo Starobinas, meu querido irmão. A batalha por produzir um filme que fizesse jus à memória do Jean Charles de Menezes, mas ao mesmo tempo sem cair numa receita fácil de endeusá-lo ou colocá-lo como mártir. A luta que é conseguir viabilizar a produção de um longa metragem de qualidade, mesmo quando você tem nomes como o do Stephean Frears como um dos produtores. O compromisso de chegar a uma narrativa que, apesar de ser só inspirada em fatos reais, fosse bem recebida pela família do Jean Charles e pelas pessoas próximas a eles.
Essa semana que passou assisti a pré-estréia - o filme é lindo.
Os atores estão bem - o Selton Mello dá conta de fazer um Jean Charles multifacetado, o Luis Miranda é excelente como o primo Alex, a Vanessa Giácomo é uma linda brasileirinha mineira, assustada e impressionada com Londres. A prima de Jean Charles, Patrícia, é interpretada pela própria prima, Patrícia Armani - e segura trabalhar no meio do resto do time. Alguns outros atores foram recrutados entre pessoas que conviviam com o Jean Charles.
O filme mostra também as questões do dia a dia dos brasileiros em Londres, suas aspirações e dificuldades. As cenas da cidade, aliás, são um show de fotografia no cinema, e contribuem com a narrativa do filme ao apontar para a sedução da capital britânica como centro do mundo. As contradições da variedade multicultural e as tensões que permeiam as diferenças também são trabalhadas com delicadeza.
As críticas estão pipocando no jornal, e deixo aqui a indicação de duas que gostei:
a de O Globo, "Jean Charles emociona uma cidade inteira", que descreve a projeção do filme feita no estádio de Gonzaga, para a população da cidade de Jean Charles, e "Emoções bem dosadas", de Isabela Boscov na Veja.
Como disse meu amigo Kobashi na saída do filme, é difícil você se emocionar num filme quando ovcê já sabe o final. Sei que sou suspeita para estar aqui elogiando, mas concordo com ele: os caras conseguiram.
Assistam.
Etiquetas: cinema
7 Comments:
Oi, Lilian. Consegui copiar a matéria sobre o filme Jean Charles. Como não trenho teu email, tomei liberdade de publicar no You Tube.
Deu 23,6 MB. Coloquei provisório no You Tube até vc poder copiá-lo, usando o programa VDownloader ou outro, que copia do youtube pro PC, depois eu excluo, para evitar problemas de direitos autorais.
Abaixo o link p/video:
http://www.youtube.com/watch?v=zrYxWnBbwI4
Um abraço, Zé Roig.
Olá,
Quero te convidar para um evento de blogueiras que estamos organizando.
Aguardo um retorno por email
abs,
claudio@infobot.com.br
Oi, Li,
Tem, ainda, a crítica da Veja, muito boa.
http://veja.abril.com.br/240609/p_154.shtml
beijo,
Sergio
Eu reparei o sobrenome nos creditos. Mas imaginei que fosse um parente mais distante. Nao podia imaginar que fosse irmao.
Meus cumprimentos a ele pelo otimo roteiro.
Pois é Wilson, Starobinas aqui no Brasil, só a minha família. Há primos do meu pai nos EUA, mas lá são Starobin. Vou reenviar seus cumprimentos pro Marcelo. Que bom que vc gostou!
abço, bom te ler por aqui!
Ainda não vi o filme, mas me alegra muito ver mais uma obra que tem algo a dizer produzida por nossa cultura.
E pelo jeito Yoda diria "na sua família poderosa a força é" ;)
Veja sim, Roney, eu até preciso ver de novo, agora que saiu em DVD.
E a minha família, graças a Deus, é só motivo de alegria e orgulho na minha vida!
abço, nos vemos amanhã, certo?
Enviar um comentário
<< Home