terça-feira, outubro 30, 2007

O professor está sempre errado

Achei simpática essa homenagem aos professores, postada no blog da sala do 1ºA do Colégio Estadual Cultura e Cooperativismo de Goiânia - GO. Pelo jeito são alunos da Thaíza, blogueira do Quimilokos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

HOMENAGEM DOS ALUNOS DO 1ºA AOS PROFESSORES

O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista"
Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

Fonte: Revista do professor de Matemática 36, 1988

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terça-feira, outubro 16, 2007

Mais além de um destaque pessoal

Demorei, mas não posso deixar de mencionar:
Há um clima de enorme desestímulo, entre os educadores que mais tem se empenhado nas iniciativas de usos inteligentes das mídias digitais na educação. O reconhecimento do trabalho dessas pessoas, pela mídia e via premiações, tem trazido uma enorme ciumeira nas escolas, e um boicote paulatino.
Sempre digo que o trabalho político a ser feito com gestores, diretores e coordenadores, para que reconheçam o sentido e tornem-se partícipes dos processos de uso de novas estratégias educacionais na escola é tão importante quanto formar professores.
Sem isso, o sucesso torna-se de "fulano", e aí parece que a escola é mera coadjuvante.
É triste, nenhum dos companheiros educadores que estão passando por isso estão em busca de destaque pessoal.
Quando será que o MEC ou as Secretarias Estaduais de Educação vão criar algo como um Qualis, da CAPES, inserindo na avaliação do trabalho da escola seu empenho para promover uso inteligente da tecnologia?

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Muamba do bem

Outra do "país da piada pronta", como diz o Zé Simão:
Receita Federal distribui brinquedos com drogas e notas falsas a crianças de escola pública.
Os brinquedos haviam sido apreendidos como contrabando, e distribuído à meninada a pedido da comunidade, no dia das crianças.
A Receita informa que é impossível fiscalizar tudo o que apreende.
Então tudo bem. A muamba, afinal, estava destinada a um fim social.
Agora, é hilário, na minha época quem era perigoso era o vendedor de balas na porta da escola.
Hoje em dia...

O medo como critério de edição

Outro dia acompanhei uma discussão sobre que fotos selecionar para por em um site de uma escola.
Entendi que a opção era deixar algumas públicas, que identificassem o mínimo possível os alunos, e só deixar acessível as mais evidentes em álbuns internos, acessíveis com senha.
O motivo: segurança.
Minhas perguntas: o medo era de quem? da escola? dos pais?
era medo de que? assédio? seqüestro?
se a escola tem esses cuidados, repassa essas preocupações e orientações para seus alunos, para que não se exponham (e aos colegas) em outros espaços?
Debate nebuloso...

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sem roubadas na Claro

Os dias passam, as idéias são muitas, o tempo de registrar, escasso...
Recuperando algumas:
Enorme alegria com o fato de que a Claro suspendeu um serviço lamentável, o "Claro me Liga".
Tinha como propaganda no site:"Saia de uma roubada, ou ponha seus amigos em uma".
A partir de um SMS para um número X, vc podia escolher receber ou enviar uma mensagem fake, pré-gravada, com títulos como "Gay", "Surdo", "Vendedor de Bíblia", etc...
Após receber o SMS com a propaganda, fui me inteirar do que era e escrevi indignada para o fale conosco. Que história é essa de empresa de telefonia promover "roubadas"? E ainda mais com mensagens discriminatórias?
email de resposta: foi pedido dos usuários e atendeu à pesquisa de marketing. Estava na classificação "divertimento".
Escrevi novamente: usuários são inúmeros, várias idades, credos, orientações sexuais, etc. Pesquisa de marketing atende aos interesses de venda, mas está atendendo a padrões éticos?
Vi depois que a Folha deu uma matéria sobre o tema.
No último domingo (14/10), li que o serviço foi suspenso, após várias queixas.
Bom saber que a gente não escreve em vão.
Finalmente a Claro teve uma luz!

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