terça-feira, outubro 11, 2011

Dores e delícias de um novo celular

Uso um novo celular - ok, um smartphone - com Android há um par de meses. Minha experiência anterior foi de três anos com o Symbian, sistema operacional do Nokia, e não posso me queixar, atendia as minhas necessidades.
Uma das coisas divertidas dessas mudanças, para mim, é ir descobrindo as novas possibilidades do equipamento que está nas nossas mãos. É claro que isso traz também algumas angústias, por exemplo, porque raios não consigo acessar todos os números de telefone que estão, com certeza, guardados no chip? O pior foi ouvir de um amigo que isso é problema de geração, uma enorme ofensa para mim, que não tenho nenhuma neura de envelhecer e em geral me viro bem com tecnologia.
O aparelho com Android me colocou em contato com uma enorme quantidade de aplicativos, e essa dinâmica, que eu já conhecia do Ipod Touch, muda muito o nosso referencial de uso dos equipamentos. Aliás, as dicas do Sérgio Lima, na hora de começar com o Android, foram uma trilha fundamental.
O Camscanner é o aplicativo que tem me encantado nos últimos tempos. Acho genial essa associação de câmera fotográfica com scanner, e tenho me visto, em situações variadas, sacando o celular para registrar algo importante: algumas páginas de um livro na biblioteca - ao invés de anotar detalhamente todas as informações; as dicas de dieta de uma revista na antesala do dentista; um trecho de liturgia religiosa em um livro de orações.
Outro dia encontrei um uso promissor no dia a dia educacional: registrar algumas respostas nas provas dos meus alunos, para discuti-las depois com os outros colegas.
Quem sabe daqui a pouco dê para fazer isso em tempo real, na sala de aula, acho que teremos alguns ganhos em observar juntos esses textos.
Ganhos são garantidos, na verdade, quando tratamos de perguntar coisas a quem está ao nosso lado também. Foi na conversa paralela com o Tel Amiel, sentados na platéia do 1o Fórum da Internet, que aprendi como usar os acentos e o cedilha no teclado do Android. E sobre a minha aflição com a lista de contatos, creio que uma dica do Vinicius, auxiliar de cabelereiro, vai dar jeito na questão. Até surgirem novos problemas, mas enfim, assim é a vida, né?

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domingo, outubro 02, 2011

De volta às praças

Na semana passada conheci um movimento bem interessante aqui na minha vizinhança, chamado Boa Praça.
Cheguei ao encontro atraída pela feira de trocas de livros e brinquedos entre as crianças. Há tempos pensava que essa seria uma forma bem interessante de renovar o repertório de leituras dos meus filhos, e essa me pareceu uma ótima oportunidade de fazer isso.

A ideia foi um sucesso aqui em casa, a começar da conversa sobre como selecionar o que gostaríamos de trocar. Na hora das negociações, maturidade total da criançada, muito camaradas. E a farra de curtir outros brinquedos, indicar os livros, brincar juntos por lá.
A feira, que acontece todo o último domingo do mês, é uma das atividades desse movimento, que trabalha para trazer de volta as pessoas às praças, mobilizá-las pela sua recuperação, pressionar o poder público a fazer a sua parte. O mutirão para dar um trato nos bancos foi uma das atividades, e vi bastante gente bem empenhada nesse trabalho, que não me parece dos mais simples.

Encontrei amigos que também se identificaram com a proposta, e conheci várias outras pessoas que moram por aqui. Houve também um super piquenique comunitário, que deu um clima muito gostoso ao evento.

Entre os adultos, ficou a vontade de trazermos também nossas coisas, livros, apetrechos de casa, bijuterias. E voltarmos às ruas, às praças, enfim, retormarmos esses espaços onde antigamente a vida acontecia com mais naturalidade, sem a neura da proteção das grades dos condomínios nem o apelo comercial que povoa os espaços dos shoppings.

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