quarta-feira, julho 04, 2007

Gibiteca

Gostei de conhecer o blog da Gibiteca da EM Judith Linz Machado, em Leopoldina, MG.
A proposta é muito convidativa: trabalhar a sério com quadrinhos, usando nas discipinas escolares e também como recurso para trabalhar a criatividade e a expressão das crianças. E o trabalho da responsável, professora Natania Nogueira, é muito sério.
Às vezes quadrinhos são associados só com educação infantil, mas isso é uma leitura muito superficial. Uma vez encontrei os quadrinhos do Will Eisner sobre "Os Protocolos dos Sábios de Sião" numa estante de livros infantis, numa livraria importante, não era qualquer uma não...
Vi no blog uma sugestão que me interessou: "O grito do povo", quadrinhos sobre a Comuna de Paris. A checar, quem sabe dá para usar com meus alunos ...

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terça-feira, julho 03, 2007

Copiar Livro é Direito

Ainda no evento da FGV hoje, Pedro Paranaguá mencionou um movimento do diretório dos estudantes da GV contra a proibição de fotocópias de livros, ou pelo menos de parte deles, o que é permitido por lei e cada vez mais coibido.
A campanha se chama Copiar Livro é Direito: uma campanha pelo livre acesso à cultura.
Interessante.
Pedro mencionou estudos que mostram que mais de 30% da bibliografia indicada em alguns cursos (Ciências Sociais, por exemplo) estão esgotados.
Pelo jeito as leis brasileiras de propriedade intelectual estão entre as mais restritivas do mundo, e entre outras coisas não possui flexibilização para fins educacionais.
Meus sentimentos pessoais em relação às cópias são mistos, pois gosto de livros e acho um horror a "canibalização" que se promove nas faculdades, nos quais muitas vezes alguém pode se formar sem ter lido sequer um livro inteiro.
Mas tampouco temos bibliotecas suficientes, nem planos populares de acesso ao livre para estudantes universitários sem recursos.
Enfim, acho que é um debate que precisa acontecer.

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Governança da internet e propriedade intelectual

Estive hoje num seminário na Escola de Direito da FGV-SP, do processo preparatório para a reunião do Forum de Governança da Internet, que será em novembro deste ano, no Rio de Janeiro. Este é o segundo encontro desde que o Fórum foi criado em 2005, na Cúpula Mundial pela Sociedade da Informação, em Túnis. Trata-se de um Fórum que assessora as ações das Nações Unidas relativas ao tema "Governança na Internet".
Assisti a apresentação da Robin Gross, da IPjustice (Intellectual Proporty Justice), uma organização voltada a defender a liberdade de acesso a conteúdos na rede, e também a liberdade de expressão.
Interessante a abordagem dela sobre os chamados Digital Rights Management (DRM)ou Technological Protection Measures (TPM), na prática medidas digitais para dificultar o acesso e/ou circulação, em geral utilizadas em nome da defesa da Propriedade Intelectual de autores específicos.
Vários exemplos dados tanto pela Robin Gross, quanto pelo palestrante seguinte, Pedro Paranaguá, especialista em Direito da Propriedade Intelectual, na FGV-RJ, mostram um lado bem arbitrário da utilização destes recursos, muitas vezes até pouco mencionados pelos sites que vendem acesso a conteúdo.
Alguns links relacionados ás "coalizões dinâmicas" que preparam o Fórum da Governança em novembro:
Acess to Knowledge: a coalizão fará um balanço sobre o tema "Direitos de Propriedade Intelectual" na internet.
Freedom of Expression: trabalhará com o tema "Liberdade de expressão e liberdade de midia na internet"
Há também a coalizão "Internet Bill of Rights".
A idéia é garantir abertura a participação de todos os interessados nos debates que ocorrerão no Fórum de novembro.

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Meu primeiro milhão de dólares

Com tanta fé que a gente pode botar na juventude, gostei de ver esse "homem de negócios" explicando, numa feira de ciências nos Estados Unidos, como pretende "injetar divertimento" na educação a partir de jogos que utilizem os conteúdos de estudo (aê, pessoal, nesse vídeo aqui é de química que ele está falando...)

Detalhe: aos 13 anos, Anshul Samar é o CEO da Elementeo, empresa de games no vale do Silício, que ele montou com os US$500 que ganhou de uma bolsa da Associação da Califórnia para Super-Dotados. Fala em obter US$100 mil em financiamentos, para conseguir transformá-los em US$1 milhão em um ano...
Idéias ousadas... Será que temos algo parecido, jovens que ao receberem uma bolsa de R$1000 partiriam para a aplicação desta grana num negócio em que sua criatividade e contribuição para a educação estivessem em jogo?
A notícia vem do Ventura Beat, um site que difunde temas da inovação em tecnologia com os olhos voltados para os grandes financiadores da pesquisa e desenvolvimento.

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